Coisas que Farei Antes do Fim do Mundo para o programa da Rede Globo "Como aproveitar o fim do mundo?"

Primeiro mandarei meu chefe pra PQP, e vou começar a malhar muito, serei lutador de MMA, e quem sabe jogador de futebol, e ao mesmo tempo farei um curso de teatro, assim ficarei gostosão e com lábia, então catarei todas as gostosas da academia, da praia e do Brasil, depois dessa missão cansativa, sempre tomando muita catuaba irei viajar pelo mundo comprando um pacote com o pagamento a perder de vista, é claro, aí comerei todas as coisas que engordam e também comida japonesa que adoro, mas sem culpa por que já haverei de ter cumprido minha missão" e agora só quero água de coco e sombra. E então gordinho e com barriga ficarei parecido com algum tio milionário que está só curtindo, e as gringas piririguetes cairão em cima e eu não decepcionarei com um pano enrolado na cabeça e de óculos escuros e enrolando serei para elas o mais novo shake Bilionário das Arábias... depois de tanto ter tomado anabolizante antes, pra ficar sarado e bombado, eu já estarei um pouco broxa, então farei uma lipo, colocarei um silicone e exercitarei meu lado mulher afinal já tô enjoado traçar de tanta mulher, e lembrei que durante meu processo de academia, eu ficava manjando muito os pitboys com seus peitos marombadas e tanquinhos perfeitos, então me descobrirei mulher renascida das cinzas, e como num clip da Britney Spears eu verei o último pôr-do-sol numa espécie de sauna boate, fazendo uma performance à la Lady Gaga e rodeado de bofes escândalo, ai como não descobri antes o quão mulher eu era. Farei shows de Drag em Paris que meterão inveja na Byoncé e na Paris Hilton que me olharão com raiva, sairei sensualizando escoltada por policiais dançarinos seminus ao som de um funk que comporei, então me trancarei no meu quarto por um tempão com todos os videogames do mundo que eu puder alugar para jogar e claro comendo fast food entregue por telefone. Amo animais, e no cartão construirei um zoológico em casa, também treinarei minha pontaria, jogando ovos podres em políticos, pois participarei de várias formas de ativismo, Greenpeace, etc.

Respondendo À Provocação se VC FAZ CULTURA?

atenção perigo a vista!!! cultura estatal é falsa e não é 'COOL' TURA é CONTROLE. eu faço cultura livre com meu corpo minha fala que também sai do corpo corporificando a razão e a emoção. cultura umbilical da kundaline mais cool mais cú e menos carão. viva a contracultura do povo da periferia de dentro pra fora e não de fora pra dentro. abaixo o fascismo que quer ditar um molde pra tudo. não existe estilo periférico!!! abaixo aos moldes e as ongs que querem faturar em cima de uma marca, periferia é funk mas também pode ser clássico, é reggae, preto branco, azul e arco-íris é favela e é zona sul. o olhar criativo do artista que é mob e pode circular à vontade da favela à cidade. quando as oportunidades forem iguais se verá o que já disse Caetano Veloso: "gente é pra brilhar e não pra morrer de fome", os UQuebradeiros do rio de janeiro já estão brilhando FAZENDO E ACONTECENDO CULTURA!!!

E no c* oque vai? Não vai nada? Por Tetsuo Takita

Mete a bola. Com força. Resmungar também não vou mas correr atrás da bola não é comigo não. Ruminar o sistema também não. Nem engolir essa bola. Mas o que posso eu contra uma paixão avassaladora propagada? Nada.

Campeonatos de futebol, todo ano a mesma coisa. A velha idéia do pertencimento. Para quem joga num desses times tudo bem, agora tanta coisa boa pra fazer, além de ficar tão distraído só com isso.

Bucetas Caralhos! Uma nação inteira. Hipnose pura.

Os estádios são para novas idéias até um surubão seria melhor. Revolução. Compreende? Não. Pelé jamais diria essa Palavra: Revolução.

Tudo bem e o bonde segue ou seguia, menininhas mulheres da geral alimentem essa febre nacional afinal se têm gols vocês também meterão bola pra dentro de seus pares.

Isso sim é que é esporte.

Futebol = prazer por hipnose coletiva simbiose.

Carta de Amor de Tetsuo Takita

Depois que você partiu às vezes me pego perguntando ''o que é o amor, onde vai dar porque me deixa assim'' como canta a letra daquela música. Enquanto você esteve por perto eu não tive a real noção da importância do nosso caso na minha vida.

A troca de afeto, as noites só minhas e tuas, dormir de conchinha, ou ficar sem fazer nada só pra fazer-te teu e tu fazer-te minha...

Minha melhor amizade. Brigas também fizeram parte mas cada vez que voltavas pra mim, como um diamante lapidado, éramos nós novamente, de dia amantes se dão dois numa palavra guardada no bolso do coração.

Coisas nunca ditas que revelam o mar revolto e ao mesmo tempo irresistível. O nosso amor foi assim, um banho de mar na chuva, que passou, e quando fecho os olhos sinto tudo de novo. Eu sou o mar, e continuo aqui, agitado e confuso... Você é a chuva de verão, teima em encher meus olhos e a rolar no travesseiro em noites de lembranças de nós.

Quem cala “não” consenti

Tema escolhido: O silêncio é o prenuncio das revoluções

O que às vezes pode parecer covardia ou apatia, é o que não se vê, mas está contido, contendo dentro toda energia. Que tal qual uma bomba atômica pode explodir quando se menos espera. Os silenciosos, às vezes estão se corroendo de raiva e não de medo, preparando-se para atacar, fortalecendo-se do estudo dos pontos fracos ou fortes dos seus inimigos para então no devido momento como um felino silencioso à espreita, atacando sua presa, cometer-se-á a revolução que nada mais é que uma vingança viva partida do tido como morto pela imobilidade vista, e por isso, inesperado ataque muito energizada pelo acúmulo da espera que não desperdiça-se em empreitadas alhas e sem retorno. Mas que espera em silêncio.

sobre a música

Letra de Música: Metáfora de Gilberto Gil

Há claramente um paradoxo nas afirmações, atribuindo o poeta esse “dom” de iludir com palavras, o que seria uma coisa óbvia na visão do poeta pode dar a entender outra coisa como o incabível, o incontível, desse modo nessa visão nada seria nunca o óbvio.

Como um mestre da palavra, na poesia o poeta tem a liberdade de experimentar e metaforar tudo , recriando assim sentidos de sintaxe e linguagem.

Não exija do poeta o lógico senão, não raro, você irá se frustrar, porque não cabe ao poeta esta função ordinária de nomear as coisas que já estão nomeadas, que já o são.